Por Gabriela Juliatto
Independente do nosso gosto pessoal por entretenimento, não podemos negar que o Big Brother Brasil é um dos programas mais aclamados, esperados e comentados da televisão brasileira, afinal, faturar mais de 700 milhões apenas com patrocinadores não é pra qualquer um.
Mas você já sabe ou pelo menos imagina o poder de todo o programa e quanto ele movimenta para a maior emissora do país. Mas, a pergunta que fica é: o que os participantes, principalmente os denominados “camarotes,” tem a ganhar e o que podem perder?
Além do prêmio de um milhão e meio para o ganhador, que neste ano foi para o Arthur Aguiar, um participante que saia do BBB benquisto pode faturar milhões aqui fora com publis, presenças vip, eventos, festas, propagandas, e muitas outras possibilidades.
Mas como tudo tem dois lados e aqueles que saem “cancelados”? Eles têm MUITO a perder também. E é aí, que entra o publicitário, o marketeiro, a equipe incansável e sempre pronta para gerenciar uma crise.
No programa de 2022, que terminou na última terça (26), temos um exemplo genial para fazermos esse estudo. O participante Arthur Aguiar entrou no programa como o “primeiro a ser eliminado”, “já cancelado”, “maluco pra errar mais uma vez” e saiu como o grande vencedor. Realmente, um corajoso sob o olhar do público e talvez um “personagem” estruturado para limpar sua própria imagem, após ter seu nome envolvido em diversas acusações de traições a sua mulher.
Como profissionais da comunicação e entusiastas do entretenimento, devemos olhar nesse momento a parte estratégica da sua participação e analisar que, uma ação bem pensada, com estrutura dentro e fora do programa, gestão de imagem, de crise e de carreira, é possível reverter uma situação desagradável. Comunicação e gestão, transforma!