Por Lucas Chiquetto
Parte dos eventos de premiação dos melhores filmes do mundo já aconteceram este ano. E o mais importante e cobiçado do universo cinematográfico de Hollywood, o Oscar – que é oferecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Academy of Motion Picture Arts and Sciences ou AMPAS) – será realizado em fevereiro, mais precisamente no dia 9. E é sobre ele que vamos falar.
Já parou para pensar na força que a marca Oscar tem? E não estou me referindo somente àquela estatueta linda, de ouro, pesada, que todos gostariam de ganhar – ou, pelo menos, chegar próximo – estou fazendo uma referência a tudo o que tem por trás desse nome forte e que, mesmo antes do dia da cerimônia, que acontece habitualmente em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, sempre está em evidência. Ganhar um Oscar, independente da categoria, é deixar, para sempre, um legado na história do mundo.
São 91 anos de uma marca que já nasceu grande. Em 1929, quando houve a primeira edição, graças a ideia de Louis B. Mayer, chefe do estúdio Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), os Oscars eram entregues aos ganhadores que já iam à cerimônia sabendo que tinham ganhado em cada categoria. Isso acabou mudando, e segue os moldes que conhecemos hoje em dia, graças à publicação que o Los Angeles Times fez com a lista dos indicados, estragando qualquer surpresa. E foi então que, desde 1941, os envelopes só são abertos na cerimônia de entrega dos prêmios. Quem não adora torcer, ansiosamente, para aquele filme, atriz, ator ou documentários favoritos, não é mesmo?! Amando ou odiando, os indicados ao Oscar são um fato. Não depende da gente escolher. Só depende da gente vibrar.
Pra quem não sabe, a votação do Oscar é feita em dois momentos. No primeiro, os membros da Academia, que são pessoas ativas no processo de produção de cinema, votam em suas áreas de atuação, podendo, também, votar na categoria de Melhor Filme. É aí que surge a lista dos indicados. Depois disso, os jurados recebem cédulas de votação que vão decidir quem serão os ganhadores. E, para ser elegível ao prêmio, o filme deve ter pelo menos 40 minutos (com exceção de categorias de curtas-metragens) e ser exibido nos cinemas de Los Angeles, de 1 de janeiro a 31 de dezembro, e ter cópias em 35mm ou 70mm ou digitais, de 24 a 48 quadros por segundo.
Para quem gosta de acompanhar a premiação, deve ficar maravilhado – mesmo que pela TV – com todo aquele glamour que só o tapete vermelho do Oscar é capaz de proporcionar, com vestidos lindos, alguns casos extravagantes e estranhos, maquiagens e penteados impecáveis, ternos criados pelos estilistas mais importantes do mundo, sem falar daquela ambientação criada para o dia da festa, sempre glamourizada, com aquelas estátuas douradas gigantes, compondo o cenário do tapete vermelho no local. É realmente fascinante.
Além disso, um fator que contribui muito para o glamour da principal festa de premiação de Hollywood é a identidade visual impecável em todos os pontos de contato da marca com o público: o site, os próprios envelopes, o cenário, que cada ano é diferente, etc. E tudo isso fica ainda mais forte se somarmos a esta equação: pessoa indicada + roupa desenhada por estilista conceituado + local impecável + participação no principal evento do cinema + estatueta dourada… Tudo isso visto por, em média, 36 milhões de pessoas em todo o planeta anualmente. São importantes marcas que, juntas, dão ainda mais peso à marca do Oscar.
Agora, fazendo uma referência à marca pessoal, quando alguém ganha uma estatueta, por exemplo, ganha, também, um carimbo bem grande ‘escrito’: “Eu fui muito Fod$%@ neste ano e mereço estar aqui”. E, com isso, para a maioria, grandes oportunidades nascem a partir daí. Os ganhadores de Oscar são convidados para fazerem parte de outras produções do cinema, tornando a sua marca pessoal ainda mais conhecida e forte.
Falando em Oscar, nós da BeBold já temos nossas apostas. E você, já tem as suas?